Conforme o solicitado pelos participantes que assitiram ao nosso minicurso sobre Mapa conceptual: una estrategia polimodal en la enseñanza/aprendizaje de lenguas extranjeras
estamos disponibilizando o ppt. da aula. Para visualizar basta clicar sobre o nome do minicurso.
Att,
Cecilia Willi, Grasiele Hoffmann, Mirella Giracca
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Moodle Presencial - UFSC
Compartilhamos com vocês alguns dos resultados alcançados no uso do Moodle como apoio aos cursos presenciais, nas disciplinas de Língua Espanhola, do curso de Letras Espanhol presencial, da UFSC. Estes são alguns exemplos apenas e considerações. Caso deseje conhecer mais sobre o trabalho, entre em contato com as tutoras responsáveis (os e-mails estão ao final da apresentação).
Esta apresentação foi utilizada dia 3 de novembro de 2011, data do encontro final do Projeto, cujo responsável era o professor Celso Tumolo, do curso de Letras - Inglês.
Obs. A senha para baixar o arquivo é 123456
Esta apresentação foi utilizada dia 3 de novembro de 2011, data do encontro final do Projeto, cujo responsável era o professor Celso Tumolo, do curso de Letras - Inglês.
Obs. A senha para baixar o arquivo é 123456
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Cuaderno de resúmenes - presencial
Compartimos con ustedes el "Cuaderno de resúmenes" elaborado por los alumnos de Lengua Española II, del curso presencial de Letras - Español (2011/2)
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
20 aplicativos do Facebook para quem gosta de ler
Confira a lista com 20 aplicativos do Facebook para quem gosta de ler e quer aproveitar o perfil na rede social para explorar o mundo da literatura
O Facebook é uma rede social com diversos aplicativos de jogos sociais, como Farmville. Contudo, você também pode aproveitar o seu perfil para explorar outros tipos de aplicativos que vão ajudar a explorar assuntos que você gosta.
Para aqueles que adoram ler, o Facebook pode ajudar com aplicativos que ajudam a listar preferências, trocar livros em formato Kindle, compartilhar trechos preferidos ou resenhas, comprar livros online com desconto.
Confira a lista dos 20 aplicativos do Facebook para os amantes da literatura:
1. Goodreads: Com esse aplicativo, você consegue saber o que seus amigos estão lendo.
2. Visual Bookshelf: Conhecer pessoas que estão lendo o seu livro favorito, ver o que seus amigos estão lendo, escrever comentários e recomendar livros. Você consegue fazer tudo isso usando este aplicativo.
3. weRead: Permite que você compartilhe sua estante, veja o que seus amigos estão lendo, participar de um Clube do Livro e obtenha recomendações de livros.
4. aNobii Books App: Encontra e compartilha livros no Facebook.
5. I’m Reading: Organiza uma lista dos livros você está lendo.
6. Beta Comic Books: Esse aplicativo permite que você fique por dentro dos quadrinhos liberados a cada semana pelas grandes editoras, como Dark Horse, DC, Image e Marvel.
7. PaperBackSwap: Compartilha suas informações de PaperBackSwap.com no Facebook: os livros que você recebe, sua estante atual, wish list, livros que você leu, e livros para serem lidos, classificações e opiniões.
8. Excellent Books: Dá dicas de bons livros.
9. Lendle: Kindle Sharing Livro ™: Lendle é a maneira mais fácil e rápida de emprestar e pegar emprestado Kindle ™ livros.
10. AuthorPages por Livros Rethink: Fornece soluções para que os autores mostrem seus trabalhos em páginas do Facebook.
11. We Read: Mostra os livros que você está lendo no seu perfil. Descubra quais livros são populares entre seus amigo.
12. Avon Romance: Esse aplicativo sabe o que as mulheres querem ler! Bons livros com histórias apaixonadas.
13. Tumblebooks: Você pode ler e-books a qualquer hora, ver o que seus amigos estão lendo, recomendar livros e até mesmo escrever comentários! O aplicativo vem pré-carregado com 20 e-books livres e 50 créditos.
14. Livros Dr. Seuss: Dr. Seuss acreditava que aprender a ler devia ser divertido e emocionante para as crianças.
15. BookBooN.com: Permite o download de livros gratuitamente
16. Livros Bookshare: Cria uma lista de seus livros favoritos e mostra o que você está lendo atualmente em seu perfil (de uma forma limpa e simples).
17. BookYap Recomenda: Você diz o que gosta e o aplicativo indica uma leitura.
18. The Ultimate Harry Potter Quiz: Teste baseado em todos os livros e os filmes de Harry Potterpara testar seus conhecimentos sobre o mundo mágico.
19. YourNextRead: YourNextRead ajuda você a encontrar o seu próximo livro. É um aplicativo exclusivamente alimentado por usuários.
20. Book Clubs: Um espaço para compartilhar sua paixão por livros com os outros como você.
Fonte: Universia Brasil
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Revistas de Leitura e Produção Textual Acadêmica UFSC (2011/1)
As revistas que seguem abaixo são resultado do esforço e dedicação dos alunos do Curso de Letras Espanhol a Distância/UFSC, da 1ª fase (2011/1), que no decorrer da disciplina de Leitura e Produção Textual Acadêmica realizaram inúmeras atividades, todas voltadas para a produção de alguns gêneros textuais, entre elas “artigo científico”, “seminário”, “resenha”, e tiveram a oportunidade de conhecer ou aprofundar seus conhecimentos sobre os temas e seus processos, bem como desenvolver suas potencialidades naturais que, acreditamos, são habilidades úteis em todos os âmbitos da vida acadêmica e nas diferentes práticas. Confira e compartilhe os trabalhos!
Treze Tilias
São Miguel do Oeste
Itajaí
Foz do Iguaçu
Para saber mais sobre os trabalhos, entre em contato com os autores! Até a próxima!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
América Latina
América Latina se estremeció y tendrá un crecimiento más lento
Debacle financiera. Si bien la región pasa por un buen momento y está bien posicionada, la crisis de Europa y EE.UU. también se hace sentir Demanda de China y consumo interno son motores | w La productividad crece menos que en otras regiones
LONDRES | THE ECONOMIST
En los últimos dos años, muchos líderes de América Latina pudieron contemplar al mundo con cierta satisfacción vanidosa. Mientras EE.UU. y Europa se estancaban, América Latina disfrutó de fuerte recuperación. Acaban de llevarse un susto.
La mayoría de los países latinoamericanos navegó por la recesión sin daños duraderos. Impulsados por los flujos de capitales, por precios récord de las exportaciones de commodities, por políticas sólidas y por la fuerte expansión del crédito interno, la región vio un crecimiento económico del 6% el año pasado y está en camino de situarse cerca del 5% este año.
La semana pasada trajo un sobresalto a esa complacencia. A medida que el temor acechó a los mercados financieros alrededor del mundo, las bolsas de valores y monedas regionales recibieron el impacto el 8 de agosto. Los mercados siguieron agitados a partir de allí.
Por tanto, ¿la recuperación de América Latina está amenazada? "Esta es la segunda vez que la crisis afecta al mundo y por segunda vez Brasil no está temblando", declaró la presidenta Dilma Rousseff. "Estamos en una posición de más fortaleza para enfrentar esta crisis que a fines de 2008 y comienzos de 2009". De alguna manera, eso es cierto. Las reservas internacionales de la región se incrementaron sustancialmente desde octubre de 2008 (en el caso de Brasil, pasaron de US$ 200.000 millones a casi US$ 350.000 millones). Enfrentados al recalentamiento y a monedas que se han hecho incómodamente fuertes, perjudicando a la industria manufacturera, quienes definen las políticas en Brasil y en algunos otros países de Sudamérica, darían la bienvenida en silencio a una modesta caída de sus tipos de cambio.
Una preocupación es que la inflación ha aumentado en Sudamérica (en Brasil es 6,9%, por encima de la meta del Banco Central). Pero, Augusto de la Torre, economista jefe para la región del Banco Mundial, destaca que una devaluación tiene menos impacto en las expectativas de inflación de lo que tuvo en la década de los `90. Eso es un reconocimiento a la credibilidad acumulada por los responsables de las políticas económicas de la región.
Los países mejor administrados de América Latina también tienen más armas de política disponibles que la mayoría de las economías del mundo rico. Habiendo pasado los últimos nueve meses subiendo las tasas de interés para enfriar la demanda, los bancos centrales podrían recortarlas de nuevo si fuera necesario, aunque la preocupación por la inflación significa que probablemente no se apresurarán a hacerlo. Los déficit fiscales son relativamente modestos. Lo mismo ocurre con el peso de la deuda pública: excluyendo al Caribe fuertemente endeudado, el promedio fue de solo 32% en 2010, de acuerdo con la Cepal.
DEMANDA. El motivo principal para que los latinoamericanos sigan confiados es que la amenaza del mundo externo es diferente a la de 2008. En aquel tiempo, la caída de Lehman Brothers suscitó una abrupta interrupción de los flujos de capital en la región. Ahora, a menos que se extienda el pánico por los bancos de la eurozona, el temor es por un largo período de estancamiento en el mundo desarrollado. Dos cosas neutralizaron esto en América Latina. La primera es que el principal motor del crecimiento de Sudamérica en particular ha sido la demanda de China por sus minerales, alimentos y otras materias primas. Eso parece dispuesto a continuar. La segunda es que el crecimiento cada vez más surge del consumo que hacen los propios latinoamericanos, a medida que decenas de millones salen de la pobreza y se benefician del nuevo crédito disponible. México, que sufrió más en 2009 y es vulnerable al lento crecimiento de Estados Unidos, tiene más campo que otros en la región para expandir el crédito interno.
Aún antes de la última agitación en los mercados, ya se esperaba que el crecimiento económico en América Latina fuera más lento, de alrededor del 4% anual. La región "está llegando el límite de velocidad después de una recuperación muy vigorosa", dijo De la Torre. "Las economías de América Latina no tienen un motor BMW, tienen uno de Lada, y se recalientan muy rápido".
6,2% Es el porcentaje de desempleados que hay en Brasil, según cifras del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE).
Los gobiernos podrían hacer más para cambiar esto. Dejaron demasiado la tarea de prevenir el recalentamiento librada a la política monetaria, lo que hizo aumentar el costo del crédito. John Welch, de Macquarie Capital -es parte de un banco de inversiones australiano- apunta que Brasil invierte solo el 18,5% del PIB (la cifra equivalente para China es 49%) debido a que los ahorros bajos, tasas de interés altas y aranceles protectores de la producción hacen que las inversiones sean inusualmente costosas.
Teniendo en cuenta la fortaleza de la recuperación, los gobiernos podrían haber haber ajustado su política fiscal con más rapidez. Chile es el que avanzó más. En parte, gracias a aumentos impositivos, reducirá su déficit fiscal a 1,8% del PIB este año, pese a gastos adicionales después del gran terremoto del año pasado, señala el ministro de Economía, Felipe Larraín. Brasil restringe su déficit este año, pero planea grandes aumentos de jubilaciones y salarios públicos. Mientras, el sector público necesita invertir más, especialmente para eliminar los embotellamientos del transporte. THE ECONOMIST
En los últimos dos años, muchos líderes de América Latina pudieron contemplar al mundo con cierta satisfacción vanidosa. Mientras EE.UU. y Europa se estancaban, América Latina disfrutó de fuerte recuperación. Acaban de llevarse un susto.
La mayoría de los países latinoamericanos navegó por la recesión sin daños duraderos. Impulsados por los flujos de capitales, por precios récord de las exportaciones de commodities, por políticas sólidas y por la fuerte expansión del crédito interno, la región vio un crecimiento económico del 6% el año pasado y está en camino de situarse cerca del 5% este año.
La semana pasada trajo un sobresalto a esa complacencia. A medida que el temor acechó a los mercados financieros alrededor del mundo, las bolsas de valores y monedas regionales recibieron el impacto el 8 de agosto. Los mercados siguieron agitados a partir de allí.
Por tanto, ¿la recuperación de América Latina está amenazada? "Esta es la segunda vez que la crisis afecta al mundo y por segunda vez Brasil no está temblando", declaró la presidenta Dilma Rousseff. "Estamos en una posición de más fortaleza para enfrentar esta crisis que a fines de 2008 y comienzos de 2009". De alguna manera, eso es cierto. Las reservas internacionales de la región se incrementaron sustancialmente desde octubre de 2008 (en el caso de Brasil, pasaron de US$ 200.000 millones a casi US$ 350.000 millones). Enfrentados al recalentamiento y a monedas que se han hecho incómodamente fuertes, perjudicando a la industria manufacturera, quienes definen las políticas en Brasil y en algunos otros países de Sudamérica, darían la bienvenida en silencio a una modesta caída de sus tipos de cambio.
Una preocupación es que la inflación ha aumentado en Sudamérica (en Brasil es 6,9%, por encima de la meta del Banco Central). Pero, Augusto de la Torre, economista jefe para la región del Banco Mundial, destaca que una devaluación tiene menos impacto en las expectativas de inflación de lo que tuvo en la década de los `90. Eso es un reconocimiento a la credibilidad acumulada por los responsables de las políticas económicas de la región.
Los países mejor administrados de América Latina también tienen más armas de política disponibles que la mayoría de las economías del mundo rico. Habiendo pasado los últimos nueve meses subiendo las tasas de interés para enfriar la demanda, los bancos centrales podrían recortarlas de nuevo si fuera necesario, aunque la preocupación por la inflación significa que probablemente no se apresurarán a hacerlo. Los déficit fiscales son relativamente modestos. Lo mismo ocurre con el peso de la deuda pública: excluyendo al Caribe fuertemente endeudado, el promedio fue de solo 32% en 2010, de acuerdo con la Cepal.
DEMANDA. El motivo principal para que los latinoamericanos sigan confiados es que la amenaza del mundo externo es diferente a la de 2008. En aquel tiempo, la caída de Lehman Brothers suscitó una abrupta interrupción de los flujos de capital en la región. Ahora, a menos que se extienda el pánico por los bancos de la eurozona, el temor es por un largo período de estancamiento en el mundo desarrollado. Dos cosas neutralizaron esto en América Latina. La primera es que el principal motor del crecimiento de Sudamérica en particular ha sido la demanda de China por sus minerales, alimentos y otras materias primas. Eso parece dispuesto a continuar. La segunda es que el crecimiento cada vez más surge del consumo que hacen los propios latinoamericanos, a medida que decenas de millones salen de la pobreza y se benefician del nuevo crédito disponible. México, que sufrió más en 2009 y es vulnerable al lento crecimiento de Estados Unidos, tiene más campo que otros en la región para expandir el crédito interno.
Aún antes de la última agitación en los mercados, ya se esperaba que el crecimiento económico en América Latina fuera más lento, de alrededor del 4% anual. La región "está llegando el límite de velocidad después de una recuperación muy vigorosa", dijo De la Torre. "Las economías de América Latina no tienen un motor BMW, tienen uno de Lada, y se recalientan muy rápido".
Las cifras
5,5% Es el porcentaje de desempleados que hay en Uruguay, según señalan las cifras del Instituto Nacional de Estadísticas (INE).6,2% Es el porcentaje de desempleados que hay en Brasil, según cifras del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE).
Unasur y un fondo regional
Los cancilleres de los doce países que componen la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) se reunirán en Buenos Aires el 24 de este mes. El encuentro tendrá por fin analizar el plan de acción que se acordó en el cónclave del Consejo de Economía y Finanzas que integran los ministros del área y gobernadores de bancos centrales, celebrado este viernes en Buenos Aires. Los cancilleres abordarán la propuesta para fortalecer el comercio intrarregional y coordinar acciones que permitan a los países de la región mantenerse a resguardo de la volatilidad en los mercados. Uno de los objetivos es estimular "un fondo financiero anticíclico regional para enfrentar las turbulencias internacionales". (AFP)Economía informal y falta de inversión
Londres | La mayoría de los países de América Latina no tiene suficiente ahorro e inversión. Tampoco usa sus recursos de manera eficiente. La consultora McKinsey considera que entre 1991 y 2009 la productividad laboral en América Latina creció a una tasa anual de apenas 1,4%, en comparación con 3,9% en Corea del Sur y 8,4% en China. Los motivos de este desempeño pobre incluyen una gran economía informal, leyes laborales rígidas, falta de innovación por parte de las empresas e inversión pública insuficiente en educación e infraestructura de transporte.Los gobiernos podrían hacer más para cambiar esto. Dejaron demasiado la tarea de prevenir el recalentamiento librada a la política monetaria, lo que hizo aumentar el costo del crédito. John Welch, de Macquarie Capital -es parte de un banco de inversiones australiano- apunta que Brasil invierte solo el 18,5% del PIB (la cifra equivalente para China es 49%) debido a que los ahorros bajos, tasas de interés altas y aranceles protectores de la producción hacen que las inversiones sean inusualmente costosas.
Teniendo en cuenta la fortaleza de la recuperación, los gobiernos podrían haber haber ajustado su política fiscal con más rapidez. Chile es el que avanzó más. En parte, gracias a aumentos impositivos, reducirá su déficit fiscal a 1,8% del PIB este año, pese a gastos adicionales después del gran terremoto del año pasado, señala el ministro de Economía, Felipe Larraín. Brasil restringe su déficit este año, pero planea grandes aumentos de jubilaciones y salarios públicos. Mientras, el sector público necesita invertir más, especialmente para eliminar los embotellamientos del transporte. THE ECONOMIST
El País Digital
terça-feira, 9 de agosto de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Uruguay campeón!!
¡Uruguay! Un grito que nace del alma
Por garra, corazón y actitud, la Celeste está en la cúspide
TEXTOS JOSÉ MASTANDREA
FOTOS JULIO BARCELOS
EL PAÍS EN ARGENTINA
"Goooollllll..... goooooolllllll..... Uruguayyyyyy... Uruguayyyy nomáaaaa... Forlánnnnn... Forlánnnnnn", miro a mi alrededor y veo al "Toto", a Kesman, a Sonsol, a Goñi, a Piñeyrúa... a todos... emocionados, gritando, levantados de sus asientos, con la voz al mango, con sus rostros enrojecidos, y yo, yo sólo puedo mirarlos, sólo puedo gritar el gol sin que nadie me escuche, pensando en esos tres millones de uruguayos, acá y allá, en Australia, en New Jersey, en Pando... en todos lados.
Grito pero nadie me escucha, pero la emoción es la misma de todos. Porque en la cancha está la Celeste.
Miro el reloj, van 41 minutos del primer tiempo y ese gol de Diego Forlán, ese gol rompió el maleficio y marcó el 2 a 0. EL Monumental explota, vibra en sus cimientos, porque ese gol le puso el sello de CAMPEÓN a Uruguay.
Le dio el broche de oro a una Copa América brillante, ese gol, llegó en el mometo justo, después de haber luchado a brazo partido, después del "golón" que metió "Luisito" Suárez en el arranque.
Ese gol liquidaba a un Paraguay que, al fin de cuentas, fue inexpresivo. Peleador, pero inexpresivo. Sin ideas, sin claridad, con muchas ganas, pero sin luces a la hora de tener y manejar la pelota.
anticipo. Y se fue. Quedaban 45 minutos, faltaba todo el segundo tiempo, pero todos sabíamos que ya estaba, que no había vuelta de hoja, que no había nada que hacerle; en una palabra: que el CAMPEÓN iba a ser Uruguay.
Por juego, por actitud, por garra, por corazón, porque esos hinchas de pantalón corto y camisetas celestes estaban tan felices como los 40 mil que colmaron las tribunas de Núñez. Felices por partida doble.
dominio. Y así fue, porque el segundo tiempo fue celeste. En todo sentido, en la cancha, en el manejo del juego, en la planificación y en la ejecución de un plan perfecto, rubricado con ese tercer gol de Diego Forlán cuando el partido ya se moría.
¡Qué digo gol! Golazo del avance uruguayo, golazo que le bajó el telón al campeonato, golazo para gritarlo, al fin y al cabo, tan o más fuerte que los anteriores.
Pequeño. Es Uruguay, es el mismo de siempre. El pequeño país, el más chiquito de todos, al que nadie y nunca tiene en cuenta, pero termina obligando a que todos hablen de él.
Uruguay... el más grande, el de los cracks sin corona, el de los jugadores de carne y hueso, el de los hombres con corazón enorme. Ahí están todos... a punto de estallar, los Muslera, Maxi, Lugano, Coates, Cáceres, el Ruso, Tata, Egidio, Palito, Suárez, Forlán, y entra Cavani, y Eguren y Godín... todos felices, cerrando un año fantástico desde Sudáfrica 2010 a hoy, una tarde que será inolvidable.
Ya no sé qué hacer... todos se abrazan, todos festejan, muchos lloran y me contagian, me hacen llorar. De emoción, de orgullo, de satisfacción, de ver a Uruguay en lo más alto del podio, levantando la Copa y ofrendándola a todo un pueblo, a un país, a la gente, a los hinchas...
Telón. "Uruguayyy nomáaaa... Uruguay nomáaaaa", miro a mi alrededor y veo al "Toto", a Kesman, a Sonsol, a Goñi, a Piñeyrúa... a todos... emocionados, gritando, levantados de sus asientos, con la voz al mango, con sus rostros enrojecidos, y yo, yo sólo puedo mirarlos, sólo puedo gritar sin que nadie me escuche, pensando en esos tres millones de uruguayos, acá y allá, en Australia, en New Jersey, en Pando. En todos lados.
Grito pero nadie me escucha, pero la emoción es la misma de todos. Porque en la cancha está la Celeste. La mejor de América.
Y con ese grito se cierra la tarde, se va el sol, se baja el telón para la mejor obra de todas, la de Uruguay CAMPEÓN.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Asesinan a Facundo Cabral
AMÉRICA LATINA
Repudio y dolor por asesinato de Facundo Cabral
El asesinato a balazos en Guatemala del cantautor argentino Facundo Cabral desató una ola de rechazo en Latinoamérica, donde gobiernos y artistas recordaron al trovador pacifista de 76 años, célebre por temas como "No soy de aquí ni soy de allá".
"Guatemala repudia este cobarde hecho que enluta a toda Latinoamérica, en particular al noble pueblo argentino", señaló el gobierno de Alvaro Colom en una carta enviada a su par argentino.
El músico fue atacado a balazos por desconocidos cuando se dirigía en la madrugada del sábado del hotel en que se alojaba en Ciudad de Guatemala hacia el aeropuerto internacional La Aurora, desde donde tenía previsto viajar a Nicaragua. Recibió 16 balazos y murió en el acto, según la policía.
"Vamos a encontrar a estos criminales para hacer justicia", prometió a su vez el mandatario Alvaro Colom en declaraciones a la argentina Radio 10 desde su país.
El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, expresó su consternación por el asesinato.
"¡Ay que dolor! ¡Mataron al gran trovador de Las Pampas! ¡Viva Facundo Cabral! Lloremos con Argentina y con toda Nuestra Patria Grande!", escribió el mandatario en su cuenta en la red social Twitter.
El mandatario colombiano, Juan Manuel Santos, también lamentó la muerte del argentino.
"Muchos de ustedes deben ser fans de Facundo Cabral, y toda América Latina y nosotros aquí en Colombia. Yo, personalmente, lamento este vil asesinato", dijo Santos al comenzar un discurso público este sábado en Bogotá.
Las autoridades guatemaltecas están tras la pista de los responsables de un asesinato que aumenta la de por sí abultada lista de muertes violentas en ese país, mientras el gobierno estadounidense ofreció su colaboración en las investigaciones.
Las primeras investigaciones indican que el objetivo de los sicarios era el empresario nicaragüense Henry Fariña, quien había contratado a Cabral para estas presentaciones, dijo en conferencia de prensa el ministro de Gobernación Carlos Menocal.
Con una tasa anual de 50 homicidios por año cada 100.000 habitantes, seis veces por encima de la media mundial, Guatemala es uno de los países más violentos de Centroamérica, a su vez la región más violenta del mundo según Naciones Unidas.
El presidente de Ecuador Rafael Correa no excluyó que se hubiera tratado de "un acto de venganza". "Puede ser, porque Facundo fue un denunciante muy fuerte de las dictaduras, tuvo que exiliarse por ser opositor a la dictadura argentina, fue un acérrimo crítico de la extrema derecha, de las dictaduras de Centroamérica", afirmó en su informe semanal de labores.
El gobierno de Nicaragua también expresó "su consternación y solidaridad por la muerte trágica del cantautor argentino Facundo Cabral", a través de un comunicado leído y firmado por la primera dama y portavoz oficial, Rosario Murillo.
El intérprete y autor argentino Alberto Cortéz, con quien Cabral realizó una exitosa gira de cuatro años entre 1994 y 1998 por América Latina y Europa, prefirió recordarlo por su enorme sentido del humor.
"Facundo era un tipo con un humor extraordinario. Fue un gran amigo con una especial calidad y capacidad para transmitir su misticismo a la gente", dijo Cortéz desde Madrid.
La Premio Nobel de la Paz y líder indígena guatemalteca Rigoberta Menchú estimó que Cabral "fue asesinado por sus ideales", probablemente "por el odio del fascismo", dijo. "Yo no encuentro ninguna lógica de la muerte de Facundo Cabral aquí en Guatemala. Él solo vino a cantar", puntualizó.
El izquierdista partido de la ex guerrilla salvadoreña Frente Farabundo Martí por la Liberación Nacional, que llevó al gobierno al presidente Mauricio Funes, lamentó el asesinato de "el gran Facundo Cabral, un personaje que cantó el dolor de los pueblos latinoamericanos", según dijo un portavoz de esa organización a la AFP.
Cabral fue un cantautor argentino nacido en la provincia de Buenos Aires que recorrió el mundo con su trova en la que mezclaba el desparpajo y la cruda ironía con las reflexiones sobre la vida, el amor y la paz.
"No soy de aquí ni soy de allá" fue una de las canciones que le valió la fama en los años 70 y la que mejor describe su actitud hacia la vida, que él mismo definió como la de un "vagabundo que busca ser feliz".
Su mayor fama la logró en Argentina en los años 80, cuando regresó de su exilio en México durante la dictadura militar (1976-1983).
Sus canciones fueron grabadas en nueve idiomas y cantó junto a artistas como el estadounidense Neil Diamond, el español Julio Iglesias y el mexicano Pedro Vargas.
A lo largo de su carrera grabó una veintena de discos cuya producción matizó con la escritura, en la que había una fuerte impronta mística.
Su constante llamado a la paz le valió un reconocimiento de la Unesco, que lo declaró Mensajero Mundial de la Paz en 1996.
AFP
Repudio y dolor por asesinato de Facundo Cabral
El asesinato a balazos en Guatemala del cantautor argentino Facundo Cabral desató una ola de rechazo en Latinoamérica, donde gobiernos y artistas recordaron al trovador pacifista de 76 años, célebre por temas como "No soy de aquí ni soy de allá".
"Guatemala repudia este cobarde hecho que enluta a toda Latinoamérica, en particular al noble pueblo argentino", señaló el gobierno de Alvaro Colom en una carta enviada a su par argentino.
El músico fue atacado a balazos por desconocidos cuando se dirigía en la madrugada del sábado del hotel en que se alojaba en Ciudad de Guatemala hacia el aeropuerto internacional La Aurora, desde donde tenía previsto viajar a Nicaragua. Recibió 16 balazos y murió en el acto, según la policía.
"Vamos a encontrar a estos criminales para hacer justicia", prometió a su vez el mandatario Alvaro Colom en declaraciones a la argentina Radio 10 desde su país.
El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, expresó su consternación por el asesinato.
"¡Ay que dolor! ¡Mataron al gran trovador de Las Pampas! ¡Viva Facundo Cabral! Lloremos con Argentina y con toda Nuestra Patria Grande!", escribió el mandatario en su cuenta en la red social Twitter.
El mandatario colombiano, Juan Manuel Santos, también lamentó la muerte del argentino.
"Muchos de ustedes deben ser fans de Facundo Cabral, y toda América Latina y nosotros aquí en Colombia. Yo, personalmente, lamento este vil asesinato", dijo Santos al comenzar un discurso público este sábado en Bogotá.
Las autoridades guatemaltecas están tras la pista de los responsables de un asesinato que aumenta la de por sí abultada lista de muertes violentas en ese país, mientras el gobierno estadounidense ofreció su colaboración en las investigaciones.
Las primeras investigaciones indican que el objetivo de los sicarios era el empresario nicaragüense Henry Fariña, quien había contratado a Cabral para estas presentaciones, dijo en conferencia de prensa el ministro de Gobernación Carlos Menocal.
Con una tasa anual de 50 homicidios por año cada 100.000 habitantes, seis veces por encima de la media mundial, Guatemala es uno de los países más violentos de Centroamérica, a su vez la región más violenta del mundo según Naciones Unidas.
El presidente de Ecuador Rafael Correa no excluyó que se hubiera tratado de "un acto de venganza". "Puede ser, porque Facundo fue un denunciante muy fuerte de las dictaduras, tuvo que exiliarse por ser opositor a la dictadura argentina, fue un acérrimo crítico de la extrema derecha, de las dictaduras de Centroamérica", afirmó en su informe semanal de labores.
El gobierno de Nicaragua también expresó "su consternación y solidaridad por la muerte trágica del cantautor argentino Facundo Cabral", a través de un comunicado leído y firmado por la primera dama y portavoz oficial, Rosario Murillo.
El intérprete y autor argentino Alberto Cortéz, con quien Cabral realizó una exitosa gira de cuatro años entre 1994 y 1998 por América Latina y Europa, prefirió recordarlo por su enorme sentido del humor.
"Facundo era un tipo con un humor extraordinario. Fue un gran amigo con una especial calidad y capacidad para transmitir su misticismo a la gente", dijo Cortéz desde Madrid.
La Premio Nobel de la Paz y líder indígena guatemalteca Rigoberta Menchú estimó que Cabral "fue asesinado por sus ideales", probablemente "por el odio del fascismo", dijo. "Yo no encuentro ninguna lógica de la muerte de Facundo Cabral aquí en Guatemala. Él solo vino a cantar", puntualizó.
El izquierdista partido de la ex guerrilla salvadoreña Frente Farabundo Martí por la Liberación Nacional, que llevó al gobierno al presidente Mauricio Funes, lamentó el asesinato de "el gran Facundo Cabral, un personaje que cantó el dolor de los pueblos latinoamericanos", según dijo un portavoz de esa organización a la AFP.
Cabral fue un cantautor argentino nacido en la provincia de Buenos Aires que recorrió el mundo con su trova en la que mezclaba el desparpajo y la cruda ironía con las reflexiones sobre la vida, el amor y la paz.
"No soy de aquí ni soy de allá" fue una de las canciones que le valió la fama en los años 70 y la que mejor describe su actitud hacia la vida, que él mismo definió como la de un "vagabundo que busca ser feliz".
Su mayor fama la logró en Argentina en los años 80, cuando regresó de su exilio en México durante la dictadura militar (1976-1983).
Sus canciones fueron grabadas en nueve idiomas y cantó junto a artistas como el estadounidense Neil Diamond, el español Julio Iglesias y el mexicano Pedro Vargas.
A lo largo de su carrera grabó una veintena de discos cuya producción matizó con la escritura, en la que había una fuerte impronta mística.
Su constante llamado a la paz le valió un reconocimiento de la Unesco, que lo declaró Mensajero Mundial de la Paz en 1996.
AFP
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Libros y fútbol
Se repartirán gratis libros de autores latinoamericanos Bajo el lema ``Pasión por leer´´, durante la Copa América que arrancará mañana se distribuirán en los estadios medio millón de libros relacionados con el fútbol y que fueron escritos por autores latinoamericanos de países que estarán en el certamen, se informó ayer. Los ejemplares serán entregados durante el ingreso a los estadios en las subsedes de Jujuy, Salta, Mendoza, San Juan, Santa Fe, Córdoba, así como también en La Plata, escenario del partido inaugural entre Argentina y Bolivia, y en el estadio Monumental de River Plate, donde se espera la final el 24 de julio. ``El fútbol es un excelente vehículo para transmitirles a los chicos la pasión por la lectura´´, dijo el ministro de Educación de Argentina Alberto Sileoni en una reunión de prensa en Ezeiza, cuartel general del plantel de los argentinos que con Lionel Messi a la cabeza aguardan el debut. Según Sileoni, los libros se regalarán para que el público pueda disfrutar de una buena lectura mientras espera el comienzo del partido o bien en el entretiempo. La colección está integrada por libros de autores como Rubem Fonseca (Brasil); Mario Benedetti (Uruguay); Augusto Roa Bastos (Paraguay), Ernesto Sábato (Argentina) y Juan Villoro (México). (AP) |
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Trabajos colaborativos en GOOGLE
Para los que deseen trabajar de manera colaborativa, basta tener una cuenta en GMAIL y utilizar el Gdocs. Les dejo un video para que puedan aprender a accederlo. Es posible trabajar con presentaciones doc y ppt, además de otros formatos.
terça-feira, 21 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
DIRAE, un verdadero diccionario online
Los usuarios de los diccionarios online siempre hemos echado en falta una mayor versatilidad en su uso; la mayor parte de ellos son herederos del modelo libresco y no permiten realizar búsquedas más complejas que la del significado de la palabra. Una situación realmente absurda, si tenemos en cuenta las potencialidades de búsqueda que ofrecen las bases de datos.
El DRAE no es una excepción en este sentido; a pesar de que en sus primeras ediciones digitales permitía la realización de búsquedas complejas, en las sucesivas ha ido perdiendo esas características, hasta quedar convertido en un diccionario de papel al que accedemos a través de la web.
El DIRAE, una iniciativa desarrollada por Gabriel Rodríguez Alberich, viene a terminar con esta situación. Se trata de un diccionario on line que realiza búsquedas sobre la totalidad de los elementos recogidos en la base de datos del diccionario académico. Nos permite identificar, además de las palabras exactas, partes de palabras, familias léxicas (auto), frases ("muy frecuente"), procedencia etimológica ("del caló"), procedencia geográfica (Bad.) o préstamos de otras lenguas (ingl. ), por citar solo algunas de sus inmensas posibilidades. Algunas de ellas son detalladas por el propio autor en esta página.
Se trata de una impresionante novedad, de una utilidad infinita en las aulas, que viene a poner de relieve, además, las carencias de las herramientas que instituciones y editoriales ponen a disposición de los usuarios.
Para saber más, visita la página de DIRAE.
Para saber más, visita la página de DIRAE.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
10ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC abre no dia 7 de julho as inscrições para propostas de estandes e minicursos para a 10ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Este ano uma das novidades será um sistema informatizado de perguntas nos estandes, uma brincadeira interativa para aproximar o público das curiosidades e belezas da ciência e tecnologia.
O evento será realizado entre 19 e 22 de outubro (de quarta a sexta entre 9h e 19h, no sábado das 9h às 13h), integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que este ano terá como tema ´As mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos`.
Cronograma preliminar da 10ª Sepex e horário de funcionamento:
- Lançamento do evento e início das inscrições: 7 de julho
- Inscrições para proposição de estandes e minicursos: 7 de julho a 7 de setembro
- Encaminhamento dos termos de compromisso/cessão de espaço físico dos minicursos: 21 de setembro
- Assinatura dos termos de compromisso dos estandes: 30 de setembro
- Definição da programação artístico-cultural: até 28 de setembro (inscrições de 7 de julho a 7 de setembro)
- Inscrições para participar de minicursos: a partir de 1° de outubro, até quando terminarem as vagas
- Realização do evento: 19 a 22 de outubro
Horário de funcionamento da 10ª Sepex
Montagem: 18 de outubro, 13h às 18h
Evento: 4ª a 6ª, das 9h às 19h, e sábado, das 9h às 13h
Evento: 4ª a 6ª, das 9h às 19h, e sábado, das 9h às 13h
terça-feira, 14 de junho de 2011
La obsesión de los escritores tucumanos es reflejar con claridad la vida cotidiana
Jorge Luis Borges aseguraba que, de los diversos instrumentos inventados por el hombre, el más asombroso es el libro. "Todos los demás son extensiones de su cuerpo… Pero sólo el libro es una extensión de la imaginación y la memoria", decía. Sin embargo, para la escritora tucumana Elsa Böckl el libro es, además, el objeto que permite el encuentro entre el lector y el escritor. Por eso la temática que afrontan los creadores locales es, además de compleja, extremadamente variada. "Se busca plasmar un mundo en cambio constante", dice.
Docente y autora de varias publicaciones (entre ellas el libro de poesía "Los otros, mi casa y yo"), Böckl se define como una amante de las letras más que escritora. "Yo escribo por mandato, no por convicción ni por elección. Escribo cuando ya no me queda más remedio", asegura alegremente. En este sentido, afirma que en sus poemas, cuentos y microrrelatos siempre aparece el hombre y su problemática. "Me interesa mucho el hombre, tanto que no puedo ocuparme de mí o de mis seres queridos", dice. De hecho, en su poema "Dolerme de los míos", que aparece al final del libro "Los otros, mi casa y yo", Böckl aparece pintada en cuerpo y alma. "En ese poema estoy yo. Y es cierto que, en mis noches, me acosan Sábato, Neruda y César Vallejo", aclara.
De todas formas, reconoce que en la literatura tucumana hay una preocupación por la condición del hombre y su circunstancia. "A mí, por ejemplo, me preocupa hoy la desigual distribución de la riqueza, la eternización en el poder de los que nos gobiernan o la obsesión por el agua de nuestro país", declara. Y estos temas también preocupan -y preocuparon- a otros escritores. "Hay creadores muy completos que supieron retratar nuestra provincia como pocos. Ese es el caso de Hugo Foguet, que escribió una novela, 'Pretérito perfecto', que puede rivalizar tranquilamente con las historias de Gabriel García Márquez. También los poemas de Ernesto Wilde, recientemente fallecido, son un tesoro que hay que descubrir. Lamentablemente los escritores tenemos dos momentos en los que nuestras obras son tenidas en cuenta con mayor énfasis: cuando nos entregan un premio o cuando morimos", comenta.
Böckl está a punto de presentar un nuevo libro "Incidencia del quichua en la oralidad del educando del NOA" y está preparando un libro de relatos que editará antes de fin de año. "Se trata de un libro de microrrelatos que se llamará 'Relatos para leer en menos de un minuto'. La particularidad es que las historias fueron cronometradas y, efectivamente, pueden leerse en menos de un minuto", agrega.
Dos lenguajes
Para Alejandro Nicolau, la creación literaria es, en cambio, una manera más de contar historias. A sus 31 años y con una trayectoria en el mundo de la historieta, Alejandro es una "rara avis" en el mundo de las letras. A punto de editar un libro de cuentos que aún no tiene nombre ("saldrá en julio o agosto a más tardar", dice) el joven escritor tiene como meta llevar la literatura a todos los sectores. "Creo que el deber de un escritor es que pueda ser leído y entendido por todos, tanto por los que conocen de literatura como los que nunca han leído demasiado", manifiesta.
Alejandro asegura que aprendió a contar historias y a dibujar historietas al mismo tiempo, cuando tenía 16 o 17 años. "Son dos lenguajes muy distintos, pero sirven para una misma finalidad. Antes de ser escritor yo fui un ávido lector", agrega.
Respecto de los temas que lo obsesionan, Alejandro asegura que no existe uno en especial. "Escribo sobre cosas cotidianas que me suceden o le suceden a la gente. Podría decirse que me considero un buscador de historias. A veces me descubro en la calle escuchando las cosas que cuenta la gente que camina a mi lado. Siempre cargo una libreta y, cuando surge algo interesante lo escribo. Después, en la tranquilidad de mi casa, le doy forma al relato", señala. En sus cuentos lo cotidiano aparece mezclado con elementos sorprendentes. Así, por ejemplo, uno de los relatos describe la absurda situación de un hombre que sale a barrer la vereda de su casa y termina barriendo toda la ciudad porque descubre que todo estaba sembrado de basura. "Creo que el deber todo escritor es acercar el libro a todo el mundo. En esa tarea me encuentro", concluye.
Docente y autora de varias publicaciones (entre ellas el libro de poesía "Los otros, mi casa y yo"), Böckl se define como una amante de las letras más que escritora. "Yo escribo por mandato, no por convicción ni por elección. Escribo cuando ya no me queda más remedio", asegura alegremente. En este sentido, afirma que en sus poemas, cuentos y microrrelatos siempre aparece el hombre y su problemática. "Me interesa mucho el hombre, tanto que no puedo ocuparme de mí o de mis seres queridos", dice. De hecho, en su poema "Dolerme de los míos", que aparece al final del libro "Los otros, mi casa y yo", Böckl aparece pintada en cuerpo y alma. "En ese poema estoy yo. Y es cierto que, en mis noches, me acosan Sábato, Neruda y César Vallejo", aclara.
De todas formas, reconoce que en la literatura tucumana hay una preocupación por la condición del hombre y su circunstancia. "A mí, por ejemplo, me preocupa hoy la desigual distribución de la riqueza, la eternización en el poder de los que nos gobiernan o la obsesión por el agua de nuestro país", declara. Y estos temas también preocupan -y preocuparon- a otros escritores. "Hay creadores muy completos que supieron retratar nuestra provincia como pocos. Ese es el caso de Hugo Foguet, que escribió una novela, 'Pretérito perfecto', que puede rivalizar tranquilamente con las historias de Gabriel García Márquez. También los poemas de Ernesto Wilde, recientemente fallecido, son un tesoro que hay que descubrir. Lamentablemente los escritores tenemos dos momentos en los que nuestras obras son tenidas en cuenta con mayor énfasis: cuando nos entregan un premio o cuando morimos", comenta.
Böckl está a punto de presentar un nuevo libro "Incidencia del quichua en la oralidad del educando del NOA" y está preparando un libro de relatos que editará antes de fin de año. "Se trata de un libro de microrrelatos que se llamará 'Relatos para leer en menos de un minuto'. La particularidad es que las historias fueron cronometradas y, efectivamente, pueden leerse en menos de un minuto", agrega.
Dos lenguajes
Para Alejandro Nicolau, la creación literaria es, en cambio, una manera más de contar historias. A sus 31 años y con una trayectoria en el mundo de la historieta, Alejandro es una "rara avis" en el mundo de las letras. A punto de editar un libro de cuentos que aún no tiene nombre ("saldrá en julio o agosto a más tardar", dice) el joven escritor tiene como meta llevar la literatura a todos los sectores. "Creo que el deber de un escritor es que pueda ser leído y entendido por todos, tanto por los que conocen de literatura como los que nunca han leído demasiado", manifiesta.
Alejandro asegura que aprendió a contar historias y a dibujar historietas al mismo tiempo, cuando tenía 16 o 17 años. "Son dos lenguajes muy distintos, pero sirven para una misma finalidad. Antes de ser escritor yo fui un ávido lector", agrega.
Respecto de los temas que lo obsesionan, Alejandro asegura que no existe uno en especial. "Escribo sobre cosas cotidianas que me suceden o le suceden a la gente. Podría decirse que me considero un buscador de historias. A veces me descubro en la calle escuchando las cosas que cuenta la gente que camina a mi lado. Siempre cargo una libreta y, cuando surge algo interesante lo escribo. Después, en la tranquilidad de mi casa, le doy forma al relato", señala. En sus cuentos lo cotidiano aparece mezclado con elementos sorprendentes. Así, por ejemplo, uno de los relatos describe la absurda situación de un hombre que sale a barrer la vereda de su casa y termina barriendo toda la ciudad porque descubre que todo estaba sembrado de basura. "Creo que el deber todo escritor es acercar el libro a todo el mundo. En esa tarea me encuentro", concluye.
Fuente: La Gaceta
quinta-feira, 9 de junho de 2011
La UNESCO inaugura un nuevo sitio web sobre el uso de las TIC en la educación
En calidad de coordinadora principal del sistema de las Naciones Unidas para el aprendizaje por medios electrónicos, la UNESCO se comprometió a ayudar a sus Estados Miembros para que aprovechen el potencial de las TIC en la consecución de la Educación para Todos. El sitio web sobre el uso de las TIC en la educación se creó con el fin de dar a los países los recursos y el asesoramiento necesarios para formular políticas, estrategias y actividades en la materia.
La UNESCO ha inaugurado un nuevo sitio web para ofrecer información actualizada sobre el uso de las Tecnologías de la Información y la Comunicación en la educación. Este sitio web transversal reúne materiales de los sectores, institutos, oficinas fuera de la Sede y asociados de la UNESCO, para brindar un acceso indexado a un gran número de documentos relativos al tema.
Las TIC son instrumentos cada vez más importantes para el aprendizaje y la enseñanza. La UNESCO reconoce que las TIC pueden contribuir a múltiples aspectos de la educación: el acceso universal, la equidad, el aprendizaje y la enseñanza de calidad, la capacitación profesional de los docentes y la administración, dirección y gestión más eficaces de la educación.
En nuevo sitio web compila y ordena recursos y carpetas pedagógicas sobre las políticas, la formación de docentes, el acceso a las oportunidades de aprendizaje a lo largo de toda la vida, el aprendizaje por medios electrónicos, los recursos pedagógicos de libre acceso y el uso de las TIC en la administración y gestión de la enseñanza, todos elaborados por la UNESCO y sus asociados.
Las TIC son instrumentos cada vez más importantes para el aprendizaje y la enseñanza. La UNESCO reconoce que las TIC pueden contribuir a múltiples aspectos de la educación: el acceso universal, la equidad, el aprendizaje y la enseñanza de calidad, la capacitación profesional de los docentes y la administración, dirección y gestión más eficaces de la educación.
En nuevo sitio web compila y ordena recursos y carpetas pedagógicas sobre las políticas, la formación de docentes, el acceso a las oportunidades de aprendizaje a lo largo de toda la vida, el aprendizaje por medios electrónicos, los recursos pedagógicos de libre acceso y el uso de las TIC en la administración y gestión de la enseñanza, todos elaborados por la UNESCO y sus asociados.
El sitio web ofrece además un inventario de los proyectos en cursos relativos al uso de las TIC en la educación y los datos para ponerse en contacto con ellos, con miras obtener información adicional. También se usarán las redes sociales de Internet para estimular el diálogo y alentar la colaboración con los encargados de formular las políticas.
Enlaces
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Julieta Venegas
Otro video musical. Y con éste pueden trabajar los verbos de irregularidad simple. Se los dejo.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Feria Internacional del Libro de Buenos Aires
Agence France-Presse, actualizado: 09/05/2011
Galeano, Cortázar y Vargas Llosa, los más buscados en Feria de Buenos Aires
El uruguayo Eduardo Galeano, el argentino Julio Cortázar y el peruano Mario Vargas Llosa, íconos de las letras de América latina, fueron los autores más consultados la Feria Internacional del Libro de Buenos Aires que concluía este lunes con un récord de 1.250.000 visitantes.
El uruguayo Eduardo Galeano, el argentino Julio Cortázar y el peruano Mario Vargas Llosa, íconos de las letras de América latina, fueron los autores más consultados la Feria Internacional del Libro de Buenos Aires que concluía este lunes con un récord de 1.250.000 visitantes.
Galeano, Cortázar y Vargas Llosa, premio Nobel de Literatura 2010, tres de los escritores latinoamericanos más reconocidos a nivel internacional, lideran en ese orden la lista por número de consultas realizadas por los visitantes en la base de datos de la 37a edición de la Feria, en la que también figura entre los diez primeros Sigmund Freud, el creador del psicoanálisis.
El interés por los autores latinoamericanos se debe a que parte del público va a la Feria "a buscar especialmente a escritores reconocidos cuyas obras más antiguas son difíciles de encontrar en las librerías, y ellos saben que muchas editoriales traen sus fondos", dijo a la AFP Gabriela Adamo, directora ejecutiva de la Fundación 'El Libro', la organizadora de la muestra.
Adamo aclaró que el hecho de que hayan sido los autores más consultados en la base de datos no implica que hayan sido los más vendidos.
Antonio Santa Ana, Gerente de Literatura General de la Editorial Santillana, señaló a su vez que "los visitantes a la Feria no son los que acuden asiduamente durante el resto del año a las librerías", aunque señaló que las obras emblemáticas de los tres son requeridas "en forma pareja y todo el año".
"'Las venas abiertas de América latina', de Galeano, 'Rayuela', de Cortázar, y 'La ciudad y los perros', de Vargas Llosa, son algunas de sus obras más conocidas y se venden parejo siempre", dijo Santa Ana.
La obra de Galeano, que aborda con crudeza las desigualdades sociales en la región, volvió a generar fuerte interés en 2009 cuando el presidente venezolano Hugo Chávez le obsequió un ejemplar a su homólogo estadounidense Barack Obama, durante la Cumbre de las Américas de Trinidad y Tobago.
Galeano, Vargas Llosa y Cortázar (fallecido en 1984) fueron algunos de los autores que en las décadas de los años 60 y 70 aportaron a la irrupción de las letras de la región, un fenómeno conocido como 'el boom latinoamericano'.
El interés por Vargas Llosa en la Feria de Buenos Aires fue mayor este año debido a una polémica que mantuvo con intelectuales argentinos cercanos al gobierno de Cristina Kirchner, admitieron Santa Ana y Adamo.
El grupo de intelectuales kirchneristas pidió infructuosamente que el autor de "La tía Julia y el escribidor" no inaugurara la Feria por considerarlo "un liberal reaccionario".
"'El sueño del Celta" (de Vargas Llosa) está entre los dos más vendidos en el stand de Alfaguara", dijo Santa Ana sobre la editorial que publica al Premio Nobel de Literatura 2010.
En tanto, Sigmund Freud, el creador del psicoanálisis, fue el autor de no ficción más consultado por el público durante la Feria de Buenos Aires, considerada la ciudad con mayor número de psicólogos en relación a la cantidad de habitantes.
En un balance preliminar de las editoriales, Adamo citó que las ventas de libros aumentaron por montos entre "30% y 45%" en la 37 edición de la muestra, que registró el récord de asistencia con 1.250.000 visitantes, un 4% más que en 2010.
Galeano, Cortázar y Vargas Llosa, premio Nobel de Literatura 2010, tres de los escritores latinoamericanos más reconocidos a nivel internacional, lideran en ese orden la lista por número de consultas realizadas por los visitantes en la base de datos de la 37a edición de la Feria, en la que también figura entre los diez primeros Sigmund Freud, el creador del psicoanálisis.
El interés por los autores latinoamericanos se debe a que parte del público va a la Feria "a buscar especialmente a escritores reconocidos cuyas obras más antiguas son difíciles de encontrar en las librerías, y ellos saben que muchas editoriales traen sus fondos", dijo a la AFP Gabriela Adamo, directora ejecutiva de la Fundación 'El Libro', la organizadora de la muestra.
Adamo aclaró que el hecho de que hayan sido los autores más consultados en la base de datos no implica que hayan sido los más vendidos.
Antonio Santa Ana, Gerente de Literatura General de la Editorial Santillana, señaló a su vez que "los visitantes a la Feria no son los que acuden asiduamente durante el resto del año a las librerías", aunque señaló que las obras emblemáticas de los tres son requeridas "en forma pareja y todo el año".
"'Las venas abiertas de América latina', de Galeano, 'Rayuela', de Cortázar, y 'La ciudad y los perros', de Vargas Llosa, son algunas de sus obras más conocidas y se venden parejo siempre", dijo Santa Ana.
La obra de Galeano, que aborda con crudeza las desigualdades sociales en la región, volvió a generar fuerte interés en 2009 cuando el presidente venezolano Hugo Chávez le obsequió un ejemplar a su homólogo estadounidense Barack Obama, durante la Cumbre de las Américas de Trinidad y Tobago.
Galeano, Vargas Llosa y Cortázar (fallecido en 1984) fueron algunos de los autores que en las décadas de los años 60 y 70 aportaron a la irrupción de las letras de la región, un fenómeno conocido como 'el boom latinoamericano'.
El interés por Vargas Llosa en la Feria de Buenos Aires fue mayor este año debido a una polémica que mantuvo con intelectuales argentinos cercanos al gobierno de Cristina Kirchner, admitieron Santa Ana y Adamo.
El grupo de intelectuales kirchneristas pidió infructuosamente que el autor de "La tía Julia y el escribidor" no inaugurara la Feria por considerarlo "un liberal reaccionario".
"'El sueño del Celta" (de Vargas Llosa) está entre los dos más vendidos en el stand de Alfaguara", dijo Santa Ana sobre la editorial que publica al Premio Nobel de Literatura 2010.
En tanto, Sigmund Freud, el creador del psicoanálisis, fue el autor de no ficción más consultado por el público durante la Feria de Buenos Aires, considerada la ciudad con mayor número de psicólogos en relación a la cantidad de habitantes.
En un balance preliminar de las editoriales, Adamo citó que las ventas de libros aumentaron por montos entre "30% y 45%" en la 37 edición de la muestra, que registró el récord de asistencia con 1.250.000 visitantes, un 4% más que en 2010.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Sobre Sábato
ERNESTO SABATO
Entre la lucidez y el desencanto
El padre del Nunca Más. Al margen de su valiosa trayectoria literaria, Ernesto Sabato fue también quien presidió, a través de la Conadep, las investigaciones sobre las atrocidades de la dictadura de 1976
¿Te interesa esta noticia?    GUILLERMO ZAPIOLA
Era probablemente el más importante escritor argentino vivo hasta el pasado sábado. Con la muerte a los noventa y nueve años de Ernesto Sabato, se va uno de los verdaderamente grandes.
¿Borges o Sabato? Muchos respondemos sin dudarlo "Borges" (y Borges hubiera dicho "Bioy"), pero la pregunta que más de uno se ha hecho (o la confrontación planteada en la pregunta) no es disparatada, y de alguna manera da cuenta de la estatura literaria del autor fallecido en su casa de la localidad de Santos Lugares, en la provincia de Buenos Aires, a los 99 años. de una bronquitis.
Advertencia a los lectores: la omisión del acento en el apellido del escritor en la presente nota es deliberada. Es como el propio interesado lo escribía, a la italiana. Pronunciación esdrújula, pero sin tilde.
Había nacido el 24 de junio de 1911 en la ciudad de Rojas, provincia de Buenos Aires, décimo hijo de una familia de once. Hizo la escuela primaria en su ciudad natal, y la secundaria en La Plata, donde conoció al escritor Pedro Enríquez Ureña, que sería declaradamente una de las influencias decisivas sobre su vocación.
En 1929 ingresó a la Facultad de Ciencias Físico-Matemáticas de la Universidad Nacional de La Plata, fue militante del partido Comunista y en 1933 fue elegido secretario general de la Federación Juvenil de esa agrupación política. Sin embargo no tardó en exhibir algunas desconfianzas acerca de las bondades del sistema stalinista, y para sacárselas el partido lo envió a Moscú, con resultados opuestos a los esperados. Pasó algún tiempo en las Escuelas Leninistas de la capital soviética. Poco después, y ya desencantado de sus iniciales ardores militantes, se trasladó a París, donde escribió su primera novela, La fuente muda. De regreso en Buenos Aires en 1936 se casó con Matilde Kusminsky Richter, a quien conociera en sus años de militancia.
En 1938 obtuvo el Doctorado en Física en la Universidad Nacional de La Plata y luego consiguió una beca de investigación sobre radiaciones atómicas en el Laboratorio Curie en París. En la capital francesa entró en contacto con el movimiento surrealista y con la obra de Óscar Domínguez, Benjamín Péret, Roberto Matta Echaurren, Esteban Francés y otros autores que influirían igualmente en su obra futura.
Evocando esos años recordaría más tarde: "Durante ese tiempo de antagonismos, por la mañana me sepultaba entre electrómetros y probetas y anochecía en los bares, con los delirantes surrealistas. En el Dome y en el Deux Magots, alcoholizados con aquellos heraldos del caos y la desmesura, pasábamos horas elaborando cadáveres exquisitos".
En 1939 fue transferido al Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), y en 1940 decidió volver a la Argentina decidido a abandonar la ciencia, aunque para cumplir con quienes le habían otorgado la beca se desempeñó durante algún tiempo más como profesor en la Universidad de La Plata, en la cátedra de ingreso a Ingeniería y en un postgrado sobre Relatividad y Mecánica Cuántica.
En 1943 se alejó definitivamente de la ciencia para dedicarse a la literatura y la pintura. Se instaló en Pantanillo, en la provincia de Córdoba, en un rancho sin agua ni luz donde prácticamente no hizo otra cosa que escribir. En 1938 había nacido su primer hijo, Jorge Federico. En 1945 tuvo al segundo, el futuro cineasta Mario Sabato, quien llegaría a rodar en 2007 el documental Ernesto Sabato, mi padre.
Su primer trabajo vinculado con la literatura fue un artículo sobre la novela La invención de Morel de Bioy Casares publicado en la revista Teseo de La Plata. Con el apoyo de Henríquez Ureña colaboró en la revista Sur de Victoria Ocampo, y también tradujo algunos trabajos científicos y filosóficos de George Gamow y Bertrand Russell. A esas alturas, sin embargo, sus sospechas con respecto a la ciencia como panacea para los males de la humanidad se estaban acentuando, y en 1945 publicó su primer libro, Uno y el universo, una serie de artículos filosóficos donde advirtió sobre los riesgos de deshumanización de las sociedades tecnológicas. "En París, asistí a la ruptura del átomo de uranio, que se disputaban tres laboratorios: ganó la `carrera` un alemán. Pensé que era el comienzo del Apocalipsis``, explicó entonces.
SALTO. Varias editoriales rechazaron su novela El túnel antes de que Sur aceptara publicarla en 1948. Enmarcada en el existencialismo entonces de moda, esa novela psicológica de excelente factura fue traducida a diez idiomas, elogiada por Albert Camus (que impulsó su edición francesa) y hasta llevada al cine en 1952 por el director León Klimovsky.
Siguieron otros ensayos, una pública oposición al peronismo (aunque respetaba a la figura de Eva Duarte) y un nombramiento como interventor de la revista Mundo Argentino tras la caída de Perón, cargo al que renunció tras saber que también los militares de la Revolución Libertadora torturaban a la gente. En 1961 publicó la que muchos consideran su mejor novela (y uno de los grandes libros argentinos del siglo XX): Sobre héroes y tumbas. La acción entrelaza la decadencia de una familia aristocrática argentina con la muerte del discutido caudillo militar del siglo XIX Juan Lavalle. Un fragmento de la novela, Informe sobre ciegos, ha adquirido vida propia y hasta llegó a ser publicado en forma independiente.
En 1974 aportó su tercera gran novela, Abbadón el exterminador, un ambicioso cuadro de carácter apocalíptico en el que se incluyó como personaje y que recupera también a algunas de las criaturas de ficción de Sobre héroes y tumbas. Continuó generando trabajos de reflexión y ensayo, obteniendo premios internacionales (como el Cervantes) y doctorados honoris causa. En 1990 se casó por la iglesia con Matilde Kusminsky Richter (su esposa "civil" desde los años treinta), quien falleció en 1998. En 1995 había muerto en un accidente automovilístico su hijo Jorge.
Continuó viviendo en Santos Lugares desde 1945, pero hacía seis años que los médicos le habían prohibido leer y escribir. Siguió pintando y siendo cuidado por enfermeras y por su colaboradora Elvira González Fraga, quienes le leían a lo largo de la tarde hasta que se dormía.
"El motor de la historia es el resentimiento que, en el caso argentino, se acumula desde el indio, el gaucho, el gringo, el inmigrante y el trabajador moderno, hasta conformar el germen del peronista, el principal resentido y olvidado".
"Aunque fui comunista activista, el anarquismo siempre me ha parecido una vía de conseguir justicia social con libertad plena. Y valoro el cristianismo del Evangelio. Este siglo es atroz y va a terminar atrozmente. Lo único que puede salvarlo es volver al pensamiento poético, a ese anarquismo social, y al arte".
Poco después del golpe del 76, el escritor asistió a un almuerzo de escritores con el dictador Jorge Rafael Videla, a quien definió como "un hombre culto, modesto e inteligente". Incluso en 1978, en el momento de la represión más feroz, llegó a decir que "sin duda alguna, en los últimos meses en nuestro país, muchas cosas han mejorado: las bandas terroristas armadas han sido puestas en gran parte bajo control``.
Sin embargo, hacia 1979 comenzó a convencerse de que había cosas que estaban funcionando realmente muy mal. En 1979 denunció la censura en uno de los ensayos de su colección "Apologías y rechazos``. Los cuestionamientos se acen- tuarían en los años siguientes.
Tras el retorno de la democracia, Sabato presidió la Conadep, una comisión encargada de investigar las violaciones a los derechos humanos ocurridos en la Argentina dictatorial. Esa investigación y posterior informe fueron plasmados en el libro "Nunca Más", conocido mundialmente como "Informe Sabato". El número de desaparecidos establecido en ese informe quedó fijado en 8.960 (con la constancia de que la cifra "no podía considerarse definitiva"), constató la existencia de 340 centros clandestinos de detención, y sirvió de base al proceso de la Junta de Comandantes en Jefe.
Era probablemente el más importante escritor argentino vivo hasta el pasado sábado. Con la muerte a los noventa y nueve años de Ernesto Sabato, se va uno de los verdaderamente grandes.
¿Borges o Sabato? Muchos respondemos sin dudarlo "Borges" (y Borges hubiera dicho "Bioy"), pero la pregunta que más de uno se ha hecho (o la confrontación planteada en la pregunta) no es disparatada, y de alguna manera da cuenta de la estatura literaria del autor fallecido en su casa de la localidad de Santos Lugares, en la provincia de Buenos Aires, a los 99 años. de una bronquitis.
Advertencia a los lectores: la omisión del acento en el apellido del escritor en la presente nota es deliberada. Es como el propio interesado lo escribía, a la italiana. Pronunciación esdrújula, pero sin tilde.
Había nacido el 24 de junio de 1911 en la ciudad de Rojas, provincia de Buenos Aires, décimo hijo de una familia de once. Hizo la escuela primaria en su ciudad natal, y la secundaria en La Plata, donde conoció al escritor Pedro Enríquez Ureña, que sería declaradamente una de las influencias decisivas sobre su vocación.
En 1929 ingresó a la Facultad de Ciencias Físico-Matemáticas de la Universidad Nacional de La Plata, fue militante del partido Comunista y en 1933 fue elegido secretario general de la Federación Juvenil de esa agrupación política. Sin embargo no tardó en exhibir algunas desconfianzas acerca de las bondades del sistema stalinista, y para sacárselas el partido lo envió a Moscú, con resultados opuestos a los esperados. Pasó algún tiempo en las Escuelas Leninistas de la capital soviética. Poco después, y ya desencantado de sus iniciales ardores militantes, se trasladó a París, donde escribió su primera novela, La fuente muda. De regreso en Buenos Aires en 1936 se casó con Matilde Kusminsky Richter, a quien conociera en sus años de militancia.
En 1938 obtuvo el Doctorado en Física en la Universidad Nacional de La Plata y luego consiguió una beca de investigación sobre radiaciones atómicas en el Laboratorio Curie en París. En la capital francesa entró en contacto con el movimiento surrealista y con la obra de Óscar Domínguez, Benjamín Péret, Roberto Matta Echaurren, Esteban Francés y otros autores que influirían igualmente en su obra futura.
Evocando esos años recordaría más tarde: "Durante ese tiempo de antagonismos, por la mañana me sepultaba entre electrómetros y probetas y anochecía en los bares, con los delirantes surrealistas. En el Dome y en el Deux Magots, alcoholizados con aquellos heraldos del caos y la desmesura, pasábamos horas elaborando cadáveres exquisitos".
En 1939 fue transferido al Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), y en 1940 decidió volver a la Argentina decidido a abandonar la ciencia, aunque para cumplir con quienes le habían otorgado la beca se desempeñó durante algún tiempo más como profesor en la Universidad de La Plata, en la cátedra de ingreso a Ingeniería y en un postgrado sobre Relatividad y Mecánica Cuántica.
En 1943 se alejó definitivamente de la ciencia para dedicarse a la literatura y la pintura. Se instaló en Pantanillo, en la provincia de Córdoba, en un rancho sin agua ni luz donde prácticamente no hizo otra cosa que escribir. En 1938 había nacido su primer hijo, Jorge Federico. En 1945 tuvo al segundo, el futuro cineasta Mario Sabato, quien llegaría a rodar en 2007 el documental Ernesto Sabato, mi padre.
Su primer trabajo vinculado con la literatura fue un artículo sobre la novela La invención de Morel de Bioy Casares publicado en la revista Teseo de La Plata. Con el apoyo de Henríquez Ureña colaboró en la revista Sur de Victoria Ocampo, y también tradujo algunos trabajos científicos y filosóficos de George Gamow y Bertrand Russell. A esas alturas, sin embargo, sus sospechas con respecto a la ciencia como panacea para los males de la humanidad se estaban acentuando, y en 1945 publicó su primer libro, Uno y el universo, una serie de artículos filosóficos donde advirtió sobre los riesgos de deshumanización de las sociedades tecnológicas. "En París, asistí a la ruptura del átomo de uranio, que se disputaban tres laboratorios: ganó la `carrera` un alemán. Pensé que era el comienzo del Apocalipsis``, explicó entonces.
SALTO. Varias editoriales rechazaron su novela El túnel antes de que Sur aceptara publicarla en 1948. Enmarcada en el existencialismo entonces de moda, esa novela psicológica de excelente factura fue traducida a diez idiomas, elogiada por Albert Camus (que impulsó su edición francesa) y hasta llevada al cine en 1952 por el director León Klimovsky.
Siguieron otros ensayos, una pública oposición al peronismo (aunque respetaba a la figura de Eva Duarte) y un nombramiento como interventor de la revista Mundo Argentino tras la caída de Perón, cargo al que renunció tras saber que también los militares de la Revolución Libertadora torturaban a la gente. En 1961 publicó la que muchos consideran su mejor novela (y uno de los grandes libros argentinos del siglo XX): Sobre héroes y tumbas. La acción entrelaza la decadencia de una familia aristocrática argentina con la muerte del discutido caudillo militar del siglo XIX Juan Lavalle. Un fragmento de la novela, Informe sobre ciegos, ha adquirido vida propia y hasta llegó a ser publicado en forma independiente.
En 1974 aportó su tercera gran novela, Abbadón el exterminador, un ambicioso cuadro de carácter apocalíptico en el que se incluyó como personaje y que recupera también a algunas de las criaturas de ficción de Sobre héroes y tumbas. Continuó generando trabajos de reflexión y ensayo, obteniendo premios internacionales (como el Cervantes) y doctorados honoris causa. En 1990 se casó por la iglesia con Matilde Kusminsky Richter (su esposa "civil" desde los años treinta), quien falleció en 1998. En 1995 había muerto en un accidente automovilístico su hijo Jorge.
Continuó viviendo en Santos Lugares desde 1945, pero hacía seis años que los médicos le habían prohibido leer y escribir. Siguió pintando y siendo cuidado por enfermeras y por su colaboradora Elvira González Fraga, quienes le leían a lo largo de la tarde hasta que se dormía.
Las opiniones políticas de un hombre que fue muy polémico
"Las Escuelas Leninistas de Moscú eran un lugar donde uno se curaba o terminaba en un gulag o en un hospital psiquiátrico"."El motor de la historia es el resentimiento que, en el caso argentino, se acumula desde el indio, el gaucho, el gringo, el inmigrante y el trabajador moderno, hasta conformar el germen del peronista, el principal resentido y olvidado".
"Aunque fui comunista activista, el anarquismo siempre me ha parecido una vía de conseguir justicia social con libertad plena. Y valoro el cristianismo del Evangelio. Este siglo es atroz y va a terminar atrozmente. Lo único que puede salvarlo es volver al pensamiento poético, a ese anarquismo social, y al arte".
Del elogio a Videla hasta el "Nunca más"
Sabato demoró en entender realmente las dimensiones de la crueldad de la dictadura argentina instaurada en 1976, pero (al igual que Borges) asumió posturas muy nítidas al respecto cuando se convenció de lo que había ocurrido.Poco después del golpe del 76, el escritor asistió a un almuerzo de escritores con el dictador Jorge Rafael Videla, a quien definió como "un hombre culto, modesto e inteligente". Incluso en 1978, en el momento de la represión más feroz, llegó a decir que "sin duda alguna, en los últimos meses en nuestro país, muchas cosas han mejorado: las bandas terroristas armadas han sido puestas en gran parte bajo control``.
Sin embargo, hacia 1979 comenzó a convencerse de que había cosas que estaban funcionando realmente muy mal. En 1979 denunció la censura en uno de los ensayos de su colección "Apologías y rechazos``. Los cuestionamientos se acen- tuarían en los años siguientes.
Tras el retorno de la democracia, Sabato presidió la Conadep, una comisión encargada de investigar las violaciones a los derechos humanos ocurridos en la Argentina dictatorial. Esa investigación y posterior informe fueron plasmados en el libro "Nunca Más", conocido mundialmente como "Informe Sabato". El número de desaparecidos establecido en ese informe quedó fijado en 8.960 (con la constancia de que la cifra "no podía considerarse definitiva"), constató la existencia de 340 centros clandestinos de detención, y sirvió de base al proceso de la Junta de Comandantes en Jefe.
El País Digital
sábado, 30 de abril de 2011
Se fue un grande..
Un día antes de recibir un homenaje en la Feria del Libro en Buenos Aires, fallece Ernesto Sábato, un maestro, uno de los más grandes junto a Jorge Luis Borges, Julio Cortázar y Bioy Casares de la gran literatura argentina y mundial.
Va este video como homenaje. Quien lo conoce, lo leyó y lo lee ya lo extraña.
Un gran abrazo al maestro .
Va este video como homenaje. Quien lo conoce, lo leyó y lo lee ya lo extraña.
Un gran abrazo al maestro .
quarta-feira, 27 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Temazo!!
Soda Stéreo uno de los mejores grupos argentino de todos los tiempos, junto con Andrea Echeverry, vocalista de Aterciopelados, grupo colombiano.
El vocalista Gustavo Ceratti está en coma hace casi un año, así que va el video con las mejores ondas de recuperación.
Abrazos y disfruten
El vocalista Gustavo Ceratti está en coma hace casi un año, así que va el video con las mejores ondas de recuperación.
Abrazos y disfruten
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Variaciones del español
Como sabemos dentro de una lengua existe diferentes variaciones, variantes que cambian de región para región. En nuestra asignatura de Español VII la profesora adoptó el uso del vosotros(as) para que tengamos y sepamos el empleo correcto de estas personas, verdad? A través de la charla con una persona hablante nativa (del español), se puede suponer de dónde es, si hispanomericano o de europa. Luego quiero dejarles una sugerencia musical. Creo que ustedes conocen la banda RESTART brasileña, un ícono musical para los chavales brasileños, hace poco tiempo esa banda ha grabado algunas canciones en español, escuche la canción Te llevo conmigo y....
Cuáles son los rasgos del español que le llamó la atención? Es un español peninsular o no?
domingo, 17 de abril de 2011
Publicidad
Hola a todos,
Les dejo una publicidad muy divertida y que trabaja los gentilicios.
Abrazos
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Abrazos
sexta-feira, 15 de abril de 2011
"La literatura tiene más competidores"
EL PAIS digital Acceder a este artículo on-line
La literatura tiene más competidores
Vargas Llosa. De visita en Montevideo, mencionó su admiración por Juan Carlos Onetti
El Premio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa está de visita en Uruguay por segunda vez en el año. Asegura que está lleno de proyectos, aunque con poco tiempo para trabajar en ellos. Destacó su admiración por Juan Carlos Onetti.
"Tengo muchos proyectos, sobre todo relacionados con la literatura; muchas ideas para historias, novelas, obras de teatro. La verdad que proyectos no me faltan y también la ilusión que suele acompañar a esos proyectos. Lo que me falta es tiempo, poder dedicarme con la disponibilidad, con esa entrega que hace falta realmente para emprender alguna obra de aliento", expresó el escritor peruano en una conferencia de prensa que brindó a poco de llegar a Montevideo
Vargas Llosa dijo que en este tiempo se ha visto "tan asediado por múltiples obligaciones" que no ha podido trabajar, "por lo menos no a mi ritmo, que suele ser bastante sistemático y disciplinado".
Vargas Llosa afirmó que si bien hay muchos más lectores que en el pasado, "probablemente la literatura significa mucho menos para quienes leen hoy que lo que significaba en el pasado, cuando la literatura ocupaba la mayor parte del tiempo de las personas que se interesaban en ella".
"Hoy en día la literatura compite con muchas actividades, con muchas formas de entretenimiento, de diversión, algunas superficiales, otras más intensas, más profundas", acotó el autor de Pantaleón y las visitadoras.
El escritor adelantó que trabaja en un ensayo que se titulará La civilización del espectáculo y que "tiene que ver con el sesgo de la cultura de nuestro tiempo, en la que el espectáculo en general y la diversión, el entretenimiento, parecen haberse convertido en valores centrales y los efectos que esto tiene en los campos que tradicionalmente están relacionados con la vida cultural".
Sostuvo que éste es "un fenómeno muy interesante, nuevo y que acaso por primera vez afecta del mismo modo a los países más avanzados y desarrollados como a los llamados países del tercer mundo".
Audiovisual. Consultado sobre las redes sociales de internet, Vargas Llosa dijo que la revolución audiovisual es "un fenómeno extraordinario", que ha desarrollado las comunicaciones "de una manera que prácticamente hace imposible que se establezcan los sistemas de censura que se establecían antaño con tanta facilidad"
Consideró que "hay un progreso de la libertad extraordinaria", pero que "no todo es positivo con la gran revolución audiovisual", puesto que en muchos sentidos "es una de las manifestaciones de la manera como se ha banalizado la cultura, las manifestaciones artísticas creativas, gracias a esos extraordinarios instrumentos de comunicación que permiten una cierta informalidad de la comunicación, en el dominio del lenguaje principalmente".
Dijo en ese sentido que "las pantallas resucitaron el arte de la correspondencia que estaba casi extinguido y, sin embargo, cuando uno ve la manera como se comunican a través de la pantalla las generaciones jóvenes, a veces se queda un poco horrorizado con el empobrecimiento atroz del lenguaje".
Buena salud. Vargas Llosa ve a la literatura latinoamericana "con muy buen pie, creo que da constantemente signos de vitalidad" y "hay escritores que van saliendo constantemente".
Prefirió no citar autores para no caer en omisiones, aclaró que no sigue la actualidad por lo que muchas veces está desactualizado, pero que "de una manera nada sustanciosa, nada pretenciosa, sí podemos decir que la literatura latinoamericana goza de muy buena salud".
El Premio Nobel mencionó la relevancia que para los escritores de su generación tuvo el cine y añadió que éste influyó en la novela moderna.
También dijo que tiene una "experiencia curiosa" con sus novelas que se han adaptado al cine, "algunas mejor que otras".
"La sensación que tengo viendo esas adaptaciones es que nunca me he sentido identificado con esas historias, nunca me he reconocido en ellas", confesó.
"La razón es que yo nunca veo a los personajes de las historias que escribo con esa nitidez excluyente con que se ven los personajes en una película", explicó.
"El cine al objetivizar de esa manera tan inequívoca un personaje, de alguna manera desaparece ese personaje que en potencia puede ser muchos diferentes. Probablemente siempre he tenido esa sensación extraña de que esas historias no son mías, que son de quien hizo la película", agregó.
Vargas Llosa resaltó su "gran admiración" por Juan Carlos Onetti, "uno de los grandes escritores de nuestro tiempo" y sobre el que escribió el ensayo El viaje a la ficción.
Nelson Mandela y Aung San Suu Kyi son "héroes contemporáneos", dijo Vargas Llosa
Mario Vargas Llosa ha manifestado una visión contraria a los estereotipos de las personas en general y de los héroes en particular. Interrogado sobre qué héroes vivos destacaría, mencionó a dos: Nelson Mandela y Aung San Suu Kyi.
Para el Premio Nobel de Literatura, "héroe" es una palabra "un poco tremebunda", pero sí cree que "en nuestro tiempo hay algunas figuras admirables, que han tenido un tipo de vida que parece romper ciertos límites y establecer algunos cánones y parámetros".
Como primer ejemplo mencionó a Mandela, "una de las grandes figuras de nuestro tiempo, un caso extraordinario por su vida personal y también por la influencia que ha ejercido", resaltó.
Vargas Llosa recordó la vida de Mandela, desde sus inicios como militante anti apartheid "convencido que la única manera de luchar contra este horror era a través de la violencia", luego capturado y condenado a una prisión donde "vivió en condiciones terribles de aislamiento y soledad".
En esas condiciones de "extrema soledad y orfandad", Mandela "experimenta una transformación ideológica de tipo extraordinario, llega a la conclusión de que hay que renunciar a la violencia y que hay que establecer una forma de coexistencia entre esas dos comunidades", expresó.
"Él inicia un proceso extraordinariamente hábil, de una inteligencia extrema, que consigue producir la transformación primero en su propio partido y luego en la propia sociedad sudafricana, a la que lleva él -por su genialidad, talento, convicción y fuerza moral-, a una transición pacífica que ha convertido a Sudáfrica en una sociedad tan distinta de las sociedades negras", declaró.
Vargas Llosa cataloga a Mandela como "uno de los héroes de nuestro tiempo, alguien al que realmente podemos darle ese calificativo, que muchas veces ha sido malgastado en personas que no lo merecían".
El otro héroe que mencionó es a la birmana Aung San Suu Kyi, "una mujer absolutamente extraordinaria que decide luchar, ir contra la corriente por la liberación de su país, usando métodos pacíficos y a pesar de todas las infinitas penalidades que ha sufrido allí está".
Acotó que esta mujer "de alguna manera se va imponiendo y probablemente como ha sido el caso de Mandela, consiga transformar a su país, a su sociedad, sentando un ejemplo de cómo cuando hay convicción, perseverancia, talento, se puede modificar la historia y para bien".
"Son ejemplos realmente extraordinarios de héroes contemporáneos", concluyó Vargas Llosa.
Copyright © EL PAIS S.A. 1918-2011
La literatura tiene más competidores
Vargas Llosa. De visita en Montevideo, mencionó su admiración por Juan Carlos Onetti
El Premio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa está de visita en Uruguay por segunda vez en el año. Asegura que está lleno de proyectos, aunque con poco tiempo para trabajar en ellos. Destacó su admiración por Juan Carlos Onetti.
"Tengo muchos proyectos, sobre todo relacionados con la literatura; muchas ideas para historias, novelas, obras de teatro. La verdad que proyectos no me faltan y también la ilusión que suele acompañar a esos proyectos. Lo que me falta es tiempo, poder dedicarme con la disponibilidad, con esa entrega que hace falta realmente para emprender alguna obra de aliento", expresó el escritor peruano en una conferencia de prensa que brindó a poco de llegar a Montevideo
Vargas Llosa dijo que en este tiempo se ha visto "tan asediado por múltiples obligaciones" que no ha podido trabajar, "por lo menos no a mi ritmo, que suele ser bastante sistemático y disciplinado".
Vargas Llosa afirmó que si bien hay muchos más lectores que en el pasado, "probablemente la literatura significa mucho menos para quienes leen hoy que lo que significaba en el pasado, cuando la literatura ocupaba la mayor parte del tiempo de las personas que se interesaban en ella".
"Hoy en día la literatura compite con muchas actividades, con muchas formas de entretenimiento, de diversión, algunas superficiales, otras más intensas, más profundas", acotó el autor de Pantaleón y las visitadoras.
El escritor adelantó que trabaja en un ensayo que se titulará La civilización del espectáculo y que "tiene que ver con el sesgo de la cultura de nuestro tiempo, en la que el espectáculo en general y la diversión, el entretenimiento, parecen haberse convertido en valores centrales y los efectos que esto tiene en los campos que tradicionalmente están relacionados con la vida cultural".
Sostuvo que éste es "un fenómeno muy interesante, nuevo y que acaso por primera vez afecta del mismo modo a los países más avanzados y desarrollados como a los llamados países del tercer mundo".
Audiovisual. Consultado sobre las redes sociales de internet, Vargas Llosa dijo que la revolución audiovisual es "un fenómeno extraordinario", que ha desarrollado las comunicaciones "de una manera que prácticamente hace imposible que se establezcan los sistemas de censura que se establecían antaño con tanta facilidad"
Consideró que "hay un progreso de la libertad extraordinaria", pero que "no todo es positivo con la gran revolución audiovisual", puesto que en muchos sentidos "es una de las manifestaciones de la manera como se ha banalizado la cultura, las manifestaciones artísticas creativas, gracias a esos extraordinarios instrumentos de comunicación que permiten una cierta informalidad de la comunicación, en el dominio del lenguaje principalmente".
Dijo en ese sentido que "las pantallas resucitaron el arte de la correspondencia que estaba casi extinguido y, sin embargo, cuando uno ve la manera como se comunican a través de la pantalla las generaciones jóvenes, a veces se queda un poco horrorizado con el empobrecimiento atroz del lenguaje".
Buena salud. Vargas Llosa ve a la literatura latinoamericana "con muy buen pie, creo que da constantemente signos de vitalidad" y "hay escritores que van saliendo constantemente".
Prefirió no citar autores para no caer en omisiones, aclaró que no sigue la actualidad por lo que muchas veces está desactualizado, pero que "de una manera nada sustanciosa, nada pretenciosa, sí podemos decir que la literatura latinoamericana goza de muy buena salud".
El Premio Nobel mencionó la relevancia que para los escritores de su generación tuvo el cine y añadió que éste influyó en la novela moderna.
También dijo que tiene una "experiencia curiosa" con sus novelas que se han adaptado al cine, "algunas mejor que otras".
"La sensación que tengo viendo esas adaptaciones es que nunca me he sentido identificado con esas historias, nunca me he reconocido en ellas", confesó.
"La razón es que yo nunca veo a los personajes de las historias que escribo con esa nitidez excluyente con que se ven los personajes en una película", explicó.
"El cine al objetivizar de esa manera tan inequívoca un personaje, de alguna manera desaparece ese personaje que en potencia puede ser muchos diferentes. Probablemente siempre he tenido esa sensación extraña de que esas historias no son mías, que son de quien hizo la película", agregó.
Vargas Llosa resaltó su "gran admiración" por Juan Carlos Onetti, "uno de los grandes escritores de nuestro tiempo" y sobre el que escribió el ensayo El viaje a la ficción.
Nelson Mandela y Aung San Suu Kyi son "héroes contemporáneos", dijo Vargas Llosa
Mario Vargas Llosa ha manifestado una visión contraria a los estereotipos de las personas en general y de los héroes en particular. Interrogado sobre qué héroes vivos destacaría, mencionó a dos: Nelson Mandela y Aung San Suu Kyi.
Para el Premio Nobel de Literatura, "héroe" es una palabra "un poco tremebunda", pero sí cree que "en nuestro tiempo hay algunas figuras admirables, que han tenido un tipo de vida que parece romper ciertos límites y establecer algunos cánones y parámetros".
Como primer ejemplo mencionó a Mandela, "una de las grandes figuras de nuestro tiempo, un caso extraordinario por su vida personal y también por la influencia que ha ejercido", resaltó.
Vargas Llosa recordó la vida de Mandela, desde sus inicios como militante anti apartheid "convencido que la única manera de luchar contra este horror era a través de la violencia", luego capturado y condenado a una prisión donde "vivió en condiciones terribles de aislamiento y soledad".
En esas condiciones de "extrema soledad y orfandad", Mandela "experimenta una transformación ideológica de tipo extraordinario, llega a la conclusión de que hay que renunciar a la violencia y que hay que establecer una forma de coexistencia entre esas dos comunidades", expresó.
"Él inicia un proceso extraordinariamente hábil, de una inteligencia extrema, que consigue producir la transformación primero en su propio partido y luego en la propia sociedad sudafricana, a la que lleva él -por su genialidad, talento, convicción y fuerza moral-, a una transición pacífica que ha convertido a Sudáfrica en una sociedad tan distinta de las sociedades negras", declaró.
Vargas Llosa cataloga a Mandela como "uno de los héroes de nuestro tiempo, alguien al que realmente podemos darle ese calificativo, que muchas veces ha sido malgastado en personas que no lo merecían".
El otro héroe que mencionó es a la birmana Aung San Suu Kyi, "una mujer absolutamente extraordinaria que decide luchar, ir contra la corriente por la liberación de su país, usando métodos pacíficos y a pesar de todas las infinitas penalidades que ha sufrido allí está".
Acotó que esta mujer "de alguna manera se va imponiendo y probablemente como ha sido el caso de Mandela, consiga transformar a su país, a su sociedad, sentando un ejemplo de cómo cuando hay convicción, perseverancia, talento, se puede modificar la historia y para bien".
"Son ejemplos realmente extraordinarios de héroes contemporáneos", concluyó Vargas Llosa.
Copyright © EL PAIS S.A. 1918-2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Un poco de buena música
Hola!!
Para comenzar la semana les dejo un temazo del grupo uruguayo No Te Va Gustar, que espero que les guste. Aprovechen y el que quiera conocer un poco más del grupo les dejo el link oficial.
Abrazos.
Para comenzar la semana les dejo un temazo del grupo uruguayo No Te Va Gustar, que espero que les guste. Aprovechen y el que quiera conocer un poco más del grupo les dejo el link oficial.
Abrazos.
sábado, 9 de abril de 2011
Reactivando el blog.
Hola a todos!!! Cómo están?
A partir de hoy colocaré diversos textos periodísticos, videos musicales, comerciales de televisión y todo aquello que nos pueda resultar interesante para poder acrescentar vocabulario y conocimimento sobre lo que está sucediendo en el mundo hispánico.
Nos servirá para estar al día en materia de información, pero también para saber lo que se está escuchando, lo que se está filmando, etc.
Caso tengan algunos intereses en especial, díganmelo que pesquiso y lo postamos.
Para comenzar les mando un video del grupo argentino Les Luthiers, espero que les guste.
Abrazos....
A partir de hoy colocaré diversos textos periodísticos, videos musicales, comerciales de televisión y todo aquello que nos pueda resultar interesante para poder acrescentar vocabulario y conocimimento sobre lo que está sucediendo en el mundo hispánico.
Nos servirá para estar al día en materia de información, pero también para saber lo que se está escuchando, lo que se está filmando, etc.
Caso tengan algunos intereses en especial, díganmelo que pesquiso y lo postamos.
Para comenzar les mando un video del grupo argentino Les Luthiers, espero que les guste.
Abrazos....
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