sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PLANO DE AULA



Aluna: Josceli Terezinha Pereira ( 07411136) e Caroline Cintia Gallina (07411048)

CONTEÚDO: Sujeito e predicado
CRONOGRAMA:
Primeiro dia
Atividade 1 e 2: uma hora
Segundo dia
Atividade 3, 4 e 5: uma hora
Terceiro dia
Atividade 6 e 7: uma hora


1) OBJETIVOS:
*Exercitar a leitura, observando a expressão oral.Perceber idéias implícitas no texto.
*Identificar o sujeito e o predicado nas orações, classificando o sujeito em simples ou
composto.
*Socializar-se com os colegas através da atividade em grupo; Observar os diferentes tipos de sujeitos empregados nas diferentes atividades.

2) CONTEÚDOS: - Sujeito simples e predicado

3) ENCAMINHAMENTOS:

Levar para a sala de aula, texto digitados com pequenas fábulas (Esopo), levar também texto resumido do que é sujeito simples e predicadoExplicarei com o auxílio do data-show, os diferentes tipos de sujeito.
Pesquisar no laboratório de informática o que é sujeito simples e composto.Será separado a turma por grupos de 3 alunos para fazerem a leitura das fábulas.Depois de feito a leitura será pedido para os alunos sublinharem no texto os sujeitos simples de uma cor e composto de outra.
Depois de realizada a atividade os grupos lerão sua fábula para a turma toda, será pedido para a turma falarem os sujeitos que ouviram, depois será feito a comparação da atividade feita com o grande grupo, comparando-a se foram encontrados todos os sujeitos.

4)RECURSOS: livros, pesquisa na internet; data show, texto digitadoATIVIDADES:
1- Explicar no datashow o que é sujeito e predicado.
2- Ir para o laboratório para pesquisar sujeito e predicado
3- Entregar para cada grupo a fábula digitada
4- Leitura das fábulas pelos grupos e debates no pequeno grupo sobre a referida fábula.
5- Sublinhar no texto o principal sujeito da fábula.
6- Leitura do grupo para toda a turma
7- Comparação entre os sujeitos encontrados pelo grupo e o encontrado pela turma toda


AVALIAÇÃO: será feita través do trabalho individual e em grupo do aluno, através da participação e da correção das atividades.






FÁBULA I.
O galo e a pérola.

Um galo andava catando em um monturo vermes ou migalhas que comesse. Deu com uma pérola, e exclamou: “Ah se te achara um lapidário! a mim porém de que vales? antes um grão de milho ou algum bichinho”. Disse foi-se buscando por diante seu parco alimento.
MORALIDADE: A riqueza só tem valor para quem a sabe aproveitar.

FÁBULA II
O cão e a máscara.

Procurando um osso que roer, encontrou um cão uma máscara: era formosíssima, e de cores tão belas quão animadas; o cão farejou-a, e reconhecendo o que era, desviou-se com desdém.
A cabeça é de certo bonita, disse; mas não tem miolos.
MORALIDADE: Sobram neste mundo cabeças bonitas, porém desmioladas que só merecem desprezo.

FÁBULA III.
O cão e a carne.

Ia um cão atravessando um rio; levava na boca um bom pedaço de carne. No fundo da água viu a sombra da carne; era muito maior. Cobiçoso, soltou a que tinha na boca para agarrar na outra; por mais, porém, que mergulhasse, ficou logrado.
MORALIDADE: Nunca deixes o certo pelo duvidoso. De todas as fraquezas humanas a cobiça é a mais comum, e é todavia a mais castigada.

FÁBULA IV.
A mosca e o carro.

Ia uma mula puxando um carro estava ele pesadíssimo; a estrada era pedregosa e cheia de covas, e a mula suava dobrando de esforço, e tendo em paga as chicotadas do arreieiro. Uma mosca que estava então sobre a cabeça do animal, compadeceu-se dele e disse-lhe ao ouvido: “Pobrezinho, vou aliviar-te do meu peso; agora já poderás puxar o carro”.
MORALIDADE: Quanta gente, tendo a importância da mosca, tem igual presunção?

FÁBULA V.
O homem e a doninha.

Um homem armou uma ratoeira; sucedeu cair nela uma doninha. Vendo-se preso, suplicou-lhe o malfazejo animal que se lembrasse dos benefícios que lhe havia feito, limpando-lhe a casa de ratos e de animais daninhos. Não serei ingrato, respondeu-lhe o homem, pois nada fizeste com tenção de servir-me; só tratavas de fartar-te: se ratos não houvesses achado, terias despovoado o meu galinheiro.
MORALIDADE: Muitos querem que aceitemos como obséquio o que só fazem por prazer ou utilidade própria.

FÁBULA VI.
A galinha dos ovos de ouro.

Tinha certa velha uma galinha que lhe punha ovos de ouro; e bem que raros fossem, davam-lhe para viver em abastança. Um seu afilhado continuamente lhe dizia: “Como pode minha madrinha esperar pelos ovos desta galinha? Se põe ovos de ouro, é por certo toda de ouro; matemo-la”. A velha por fim cedeu. Morta a galinha, era por dentro como todas as galinhas.
MORALIDADE: Contentemo-nos, agra­de­ci­dos, com os presentes que Deus nos dá no tempo e nos períodos que sua sabedoria entende convenientes.

FÁBULA VII.
O Sol e as rãs.

Correu boato de que o sol ia casar-se; e logo as rãs se assustaram, multiplicaram orações para que tal não acontecesse. Um Sol já nos custa a suportar: com a sua presença os charcos e os paús ficam secos; mal podemos achar um ou outro esconderijo que nos conserve algum fresco, alguma umidade: o que será se, casando, tiver filhos?
MORALIDADE: É prudente evitar que se multipliquem os maus

FÁBULA VIII.
O lobo e o cordeiro.

Estava um cordeiro bebendo água na parte inferior de um rio; chegou um lobo, e cravando nele torvos olhos, disse-lhe com voz cheia de ameaça: “Quem te deu o atrevimento de turvar a água que pretendo beber?” — Senhor, respondeu humilde o cordeiro, repare que a agua desce para mim: assim não a posso turvar. — Respondes, insolente! tornou o lobo arreganhando os dentes ;já o ano passado falaste mal de mim. — Como o faria, se não tenho seis meses então ainda não tinha nascido. — Pois se não foste tu, foi o teu pai, teu irmão, algum dos teus e por ele pagarás. E atirando-se ao cordeiro, o foi devorando.
MORALIDADE: Foge do mau, com ele não argumentes: as melhores razões te não poderão livrar da sua fúria. Evita-o fugindo.

FÁBULA IX.
O cão e a ovelha.

Um cão pôs demanda a uma ovelha, dizendo que lhe havia emprestado, para matar-lhe a fome, um belo osso de presunto. A ovelha respondia que nunca lhe pedira emprestada coisa alguma, e ainda menos ossos de presuntos, pois nem seus dentes nem seu estômago se acomodavam em semelhante alimento. Mas, pobre dela! o cão achou por testemunha um lobo, um urubú e um gavião, e jurando os três terem visto a ovelha receber do cão presunto, roe-lo faminta, foi ela condenada.
MORALIDADE: Por mais razão que tenhas, foge de demandas; ao rico contra o pobre nunca falta apoio de testemunhas capazes de tudo.

FÁBULA X.
O lobo, o veado e a ovelha.

Tendo-se ajustado com um lobo, foi um veado ter com uma ovelha, e lhe pediu que restituísse o trigo que lhe havia emprestado. A ovelha, vendo o reforço a que o impostor havia recorrido, percebeu que só por manha livrar-se-ia. Bem, disse; mas ando agora em tais apuros, que não posso cuidar de negócios, nem tenho um grão de trigo. Volte daqui a oito dias, e conversaremos. Retirou-se o veado., satisfeito com a esperança. Passados alguns dias, encontrando-se com ele, a ovelha o desengana, declarando que nada lhe devia, e nada lhe havia de dar.
MORALIDADE: Quando contra nós alguém se levanta em presença de nossos inimigos, manda a prudência calar, até que venha a oportunidade de nos desagravarmos.

3 comentários:

  1. Parabéns adoro trabalhar com fábulas vou guardar estas idéias pra usar em sala.
    abraços

    ResponderExcluir
  2. Meninas,
    Gostei da atividade, é sempre muito bom trabalhar com fábulas!

    ResponderExcluir
  3. Parabéns amei a atividade, e sempre muito bom trabalhar com fábulas!

    ResponderExcluir